A Terapia Renal Substituitiva não substitui todas as funções renais, e por este motivo são necessárias medicações, na maioria dos casos.
Anemia Secundária à Doença Renal Crônica
A produção insuficiente de eritropoetina (EPO) é a causa predominante de anemia em paciente com doença renal em estágio terminal. Estágio este que existe a necessidade do tratamento dialítico.
O paciente apresenta sinais e sintomas característicos do quadro de anemiafadiga, dispnéia, tontura, distúrbios de sono, intolerância ao frio, cefaléia, palidez cutânea, entre outros.
Uma das formas de tratamento da anemia secundária à doença renal crônica é a aplicação de eritropoetina subcutânea de uma a três vezes por semana, de acordo com a avaliação médica.
É de suma importância o rodízio das áreas de aplicação.
São estes: braço;coxa;abdome e região glútea.
E também é utilizado suplementos de ferro para auxiliar no controle da anemia.
Vejamos algumas das medicações utilizadas pelos portadores de doença renal crônica:
# anti-hipertensivos – a pressão sanguínea é alterada, na maioria dos casos, devido a falência renal. O acúmulo de líquidos e das substâncias tóxicas retidas no corpo nos intervalos entre as diálises também desfavorecem o controle da pressão, sendo necessário o uso de medicações.
# quelantes de fósforo – os rins tem dentre as suas funções, mantém os ossos fortes e sadios através do balanceamento de cálcio e fósforo. Quando os rins falham, a diálise remove uma parte a mais do fósforo. Por este motivo os quelantes de fósforo são utilizados.
Siga correta e rigorosamente as orientações da equipe e a prescrição de medicamentos de seu médico.